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Brasileiros solidários com Cuba após furacões

Posted by ujsujs em outubro 6, 2008

 

Os cubanos que vivem no Brasil, reunidos com outras entidades no Clube de Engenharia na última segunda-feira (29), lançaram uma ampla campanha de ajuda humanitária a Cuba, face à destruição causada pelos furacões Gustav e Ike.  A campanha será lançada no Rio, no próximo dia 10, em local a ser definido. 

A campanha tomou como título uma frase de José Martí, herói nacional em Cuba: ”Com o amor renasce a esperança”. Para um país que já sofre as conseqüências do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos, o momento atual é de enormes dificuldades.

Os prejuízos são calculados em US$ 5 milhões. Cerca de 3 milhões de pessoas, quase um quarto da população, teve que abandonar suas casas. Os furacões danificaram 470 mil prédios e derrubaram 168 mil.

Em menos de 10 dias, a ilha foi devastada por dois furacões. O Gustav atingiu a parte oeste de Cuba no dia 30 de agosto, movendo-se para noroeste e chegando ao sul do Golfo do México. Em 9 de setembro o Ike chegou à capital cubana, Havana, trazendo chuvas e ventos.

O Gustav e o Ilke cruzaram a ilha furiosamente. Arrasaram a agricultura, casas, escolas, hospitais. A rede elétrica foi destruída. Da safra de açúcar, sobrou um terço. Morreram sete pessoas – o que para Cuba é muito, pois o país é mundialmente conhecido pela eficácia de seus planos de evacuação em caso de catástrofes naturais.

A campanha aposta no espírito solidário do povo brasileiro, que sempre teve grande afinidade e simpatia pelo povo cubano. Além disso, vivem no Brasil cerca de 2.500 cubanos, muitos deles médicos, em programas de intercâmbio.
 
A ajuda poderá ser prestada de várias formas:
 
1) Captação de recursos financeiros junto a pessoas físicas e jurídicas, por meio de depósitos em contas bancárias a serem criadas com esse objetivo;

2) Doação de alimentos não perecíveis e de medicamentos, assim que forem definidos os locais de armazenamento e procedimentos de envio a Cuba;

3) Artigos de primeira necessidade que serão especificados durante a campanha.

Para estimular a participação foi criada uma página na internet – http://www.porcuba.com.br. Os interessados terão acesso a todos os passos  da campanha, com informações sobre os recursos financeiros captados e materiais doados. O endereço eletrônico para contato é porcuba@porcuba.com.br.
A União de Jornalistas de Cuba (Upec) solicita a colaboração dos jornalistas e comunicadores brasileiros.

Os coordenadores da campanha pretendem que as contribuições materiais cheguem aos lugares mais necessitados de Cuba, contando com o apoio das autoridades dos dois países, para alcançar seus objetivos. Você também pode contribuir, difundindo desde já essas informações. 

Fonte: Portal Vermelho

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Esquerda convoca jornada nacional de protesto no Peru

Posted by ujsujs em outubro 6, 2008

Uma frente de organizações sociais e políticas de esquerda confirmou a realização, na terça-feira (8), de uma jornada nacional de protesto, enquanto o governo começou a mobilizar as forças armadas.

O presidente da Confederação Geral de Trabalhadores (CGTP), Mario Huamán, disse que a jornada exigirá uma mudança de rumo da política econômica neoliberal vigente no Peru desde 1992, bem como na política social e na ética do governo.

Informou que a jornada consistirá em marchas de descontentamento em Lima e outras cidades, bem como algumas greves gerais em regiões como Arequipa, Cusco e Ica, no sul, bem como a selvática do Amazonas.

Advertiu que as organizações populares apelarão a medidas mais drásticas se suas demandas não forem atendidas pelo governo e recordou a crescente desaprovação deste, reportada por diversas pesquisas.

O executivo previu o fracasso do protesto e o premiê, Jorge del Castillo, disse que não está preocupado com a greve nacional convocada pela CGTP, ante a qual esta o acusou de pretender confundir a cidadania porque não há nenhuma paralisação nacional convocada.

Ao recusar as acusações de violência lançadas pelo governo contra a coordenadora que convoca ao protesto, Huamán disse que o principal fator desestabilizador é o executivo, por descumprir promessas e compromissos, não atender as demandas sociais nem os pedidos de diálogo.

Enquanto isso o governo recebeu críticas por haver dito que as forças armadas devem apoiar a polícia para manter a ordem amanhã, o que inclui ações prévias e posteriores dos militares.

“Ao invés de dialogar, o regime responde às demandas sociais com repressão”, comentou Huamán, que considerou essa atitude ditatorial.

O dirigente assinalou que as organizações sociais não se deixarão amedrontar pelas tropas e disse que o uso desta evidência o fracasso da tentativa governamental de minimizar o protesto de amanhã.

O presidente da Frente de Defesa da região sul andina de Cusco, Efraín Yépez, disse que o deslocamento militar é uma provocação de efeitos imprevisíveis.

O ministro de Defesa, Ántero Flores, sustentou que a medida é normal e o ex-titular do Interior Fernando Rospigliosi asseverou que o uso de tropas é uma medida “negativa, perigosa e desnecessária”.

Fonte: Prensa Latina

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Relatório parcial acusa criminalização dos movimentos sociais do RS

Posted by ujsujs em outubro 2, 2008

Para a UNE, é inadmissível que em um Estado democrático, o movimento social seja reprimidoA Comissão Especial do Conselho de Defesa à Pessoa Humana (CDDPH), órgão ligado à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, divulgou nesta terça-feira (30) o relatório parcial sobre os trabalhos na apuração de “tentativas de criminalização de movimentos sociais, a partir de iniciativas do Ministério Público Estadual, decisões do Poder Judiciário Gaúcho e ações da Brigada Militar do Rio Grande do Sul”.

“A política de repressão do governo Yeda Cruisius é expressa pelas ações da Brigada Militar que tem reprimido violentamente, manifestações dos trabalhadores organizados”, avalia o diretor de Movimentos Sociais da UNE, Juliano Medeiros.

O trabalho já aponta propostas para que se garanta “o respeito aos direitos civis e às liberdades públicas” no estado gaúcho. Dentre as principais propostas, o conselho irá cobrar do Ministério Público Estadual a apresentação de Ação Direta de Inconstitucionalidade, além de sua total revogação, da Nota de Instrução n° 006.1, divulgada pelo advogado Leandro Scalabrin.

O documento, entregue a todos os comandos do interior gaúcho e da Capital, normatizaria os procedimentos da corporação em relação aos movimentos sociais. Pelo texto, os policiais devem fazer a identificação dos integrantes dos movimentos, o monitoramento de suas sedes, evitar protestos e ocupações e, quando for preciso, usar a força.

Para a presidente da UNE, Lúcia Stumpf, a criminalização dos movimentos sociais opera um movimento de deslegitimação dos sujeitos coletivos, querendo igualar ao crime manifestações em defesa da educação ou pelo direito à terra.

Segundo Scalabrin, o documento seria a prova oficial de que a criminalização dos movimentos sociais é uma política do governo de Yeda Crusius (PSDB). “Mantém-se um cadastro atualizado dos movimentos sociais. Essa normativa, somente no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e entre as mulheres camponesas já resultou em uma lista de mais de 500 pessoas fichadas, com as supostas lideranças identificadas, com fotos, tal como fazia o DOPS na Ditadura Militar”, afirmou.

“A UNE tem sido, de longa data, aliada dos demais movimentos sociais na luta por um Brasil livre e soberano. É inadmissível que em um Estado democrático, o movimento social seja reprimido, fato agravado aqui no Rio Grande do Sul pela violência da polícia contra os trabalhadores”, reitera Juliano.

O relatório também sugere que a Brigada Militar suspenda imediatamente o processo de fichamento e cadastramento de lideranças dos movimentos sociais do Estado, pede a criação do Conselho Estadual dos Direitos Humanos e a recomendação de que a Brigada adote o Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandatos Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse, da Ouvidoria Agrária Nacional. A criação de Promotorias, Varas, Defensorias e Polícia Militar especializadas na questão agrária também foram pedidas.

Segundo o deputado Adão Pretto, presidente da Comissão de Legislação Participativa e integrante da comissão especial, espera-se que as sugestões e encaminhamentos sejam rapidamente acolhidos pelos órgãos competentes. “O Rio Grande do Sul não pode permanecer nesse estado de repressão extrema a qualquer movimento que ouse a contestar ações do governo estadual ou Reforma Agrária. É preciso providências para que a democracia e os direitos humanos sejam respeitados”, disse.

A Comissão Especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana foi criada e aprovada no dia 12 de agosto deste ano com a missão de diagnosticar e produzir uma análise a respeito da atuação da Brigada Militar Gaúcha em situações que envolvem movimentos campesinos, sindicatos de classe, estudantes, dentre outros setores sociais. O relatório final deve ser apresentado em 180 dias, a serem contatos da data da aprovação da comissão. Para ler o relatório completo acesse o link: http://www.ptnacamara.org.br/fotos_diarias/setembro/relatorio.pdf

 Fonte: www.une.org.br

 

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Posted by ujsujs em setembro 28, 2008

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